Eu não queria ter ido até a África. Para mim, lá só existem macacos, leões e cobras, prontos para me comer (afinal, descobriria que de certo modo eu estava certa). Eu não queria, mas meus pais fizeram questão que eu viesse nessa excursão com a escola, para conhecer as savanas ‘num safári selvagem’, como estava escrito em um anúncio de turismo - afinal, eu descobriria que de certo modo aquele anúncio estava certo.
Mas ali estava eu, em um ônibus com meu iPod, imaginando como seria viver uma grande aventura em um lugar como aquele. Os meus colegas gritavam ao ver os gnus e leões, e eu só observava, sentindo apenas calor. De repente, meus olhos encontraram uma figura que me parecia igualmente entediada com aquilo tudo, escondido por baixo de um óculos de sol e boné. Aquele garoto, apesar de obviamente não ser da minha escola, me parecia muito familiar. Resolvi me aproximar. Quando cheguei mais perto, olhei para seus cabelos claros e lisos, e percebi que não era um anônimo! Fiquei enlouquecida, É ELE!
Sentei do seu lado e sussurrei no seu ouvido:
- Não adianta se esconder, eu sei o seu segredo... Justin Bieber.
Ele me olhou, e, depois de um tempo me fitando em silêncio, checando cada parte do meu corpo (o cabelo preso em rabo de cavalo, meus seios espremidos na regata branca e decotada, minha barriga lisa, minhas pernas debaixo do shortinho jeans), levantou-se, pegou minhas mãos e me levou ao fundo do ônibus.
- Então você me descobriu – disse ele, tirando os óculos de sol. E COMO ELE ERA LINDO! Seu rosto tinha as linhas mais perfeitas que eu já tinha visto, o cabelo liso, a pele macia, brilhante e cheirosa... nunca tinha visto um homem tão cheiroso! Tive vontade de agarrá-lo ali, de tão tesudo que ele era. – Se você me descobriu, pode me pedir o que quiser. Qualquer coisa.
Justin Bieber fazendo carinha de safado, saibam vocês, é a coisa mais linda do mundo! Eu não estava acreditando naquilo tudo, e já podia imaginar o que iria pedir.
- Qualquer coisa?
- Qualquer uma, o que você quiser!
Naquele momento, o ônibus parou no meio da savana para conhecermos de perto a vegetação e todas aquelas bobagens. Eu sussurrei baixinho:
- Você sabe o que eu quero... vem comigo.
Sorrateiramente, nós dois fomos para uma vegetação que havia ali perto, fomos nos embrenhando até chegar em um lugar mais ou menos afastado. Não falei uma palavra.
Ele me encostou numa árvore e me disse:
- Você é deliciosa. Como eu não tinha te reparado antes?
Beijou meu pescoço, meus ombros, meu rosto, minha boca. Seu beijo, naquele momento, foi a melhor experiência da minha vida (e eu nem sabia que ainda melhoraria muito!): era um beijo suave, sua língua me acariciando, mas depois ficava intenso, muito intenso, eu podia sentir que ele estava me desejando. Subi as pernas em sua cintura e ele me segurou apoiada na árvore, sua mão subindo pelas minhas pernas até chegar na bunda, que ele apertou com tanta força que eu soltei um gemidinho. Ele soltou, coloquei as pernas no chão, ainda o beijando. Ele pegou a minha mão e colocou na protuberância do seu pênis, virado para o lado direito na calça jeans. Apertei, tateei com força, e pude sentir a pulsação, o sangue irrigando aquele órgão, que, pelo meu tato, era enorme. Eu abri o zíper da jeans e tirei o pênis de lá, enquanto ele tirava a minha blusa para beijar, chupar meus mamilos, que estavam excitados, assim como todo o meu corpo, minha vagina intumescida.
- Você é deliciosa e selvagem!
Com seu pênis em minhas mãos, lembrei de como gostava da pele lisa de um pinto, de como ele era mais quente que o resto do corpo, e como eu queria ter aquela cobra enorme dentro de mim. Mas não podia pular etapas: masturbei-o muitas vezes, me excitando com o som dos seus gemidos. Então ele tirou meus shorts, abaixou minha calcinha e passeou os dedos pela minha vagina, tocando os pontos exatos para me ver enlouquecida, meu clitóris inchado, tão pulsante quanto seu pênis.
- Jus, você que é selvagem, o leão mais selvagem de toda a África! Não agüento mais!
Ele, já sem roupa (mas com camisinha, claro) , me puxou, grudando meu corpo no dele. Senti o pinto duro na minha vagina, entrando, primeiro suavemente, mas depois mais rápido e mais forte, muito mais rápido, ele com as mãos nos meus seios, eu me agarrando em sua pele, aumentando cada vez mais o ritmo do movimento, nossas respirações ofegantes aumentando de volume, gemendo no mesmo ritmo. Então, atingimos o ápice: em mim e nele, pude sentir todos os músculos se contraindo e, nesse momento, no orgasmo de Justin Bieber, ouvi um enorme rugido, aquele leão sobre mim que ainda rugia masculamente, só me excitou mais.
Depois de gozarmos, nos separamos aos poucos, com beijinhos suaves como no começo, eu ainda não acreditando que tinha vivido aquilo, Justin disse:
- Acho que estou apaixonado. Você é perfeita. Você é linda, gostosa, acabou de me provar que manda muito bem no sexo, se eu pudesse recomeçava e fazia gostoso mais uma vez... Quer ficar comigo pra sempre?
- Oras, Justin, que menina em sã consciência diria que não quer? Você é lindo, canta bem, é delicioso...
Mas agora já estávamos há muito tempo ali, logo sentiriam nossa falta. Voltamos para o ônibus, eu mal podia esperar para contar tudo para as minhas amigas! Eu tinha ficado com O JUSTIN BIEBER, e ele agora segurava as minhas mãos e se dizia apaixonado!
E foi assim que vivi a melhor e mais intensa aventura da minha vida. Mal posso esperar pra voltar para a África, agora com o leão mais selvagem, a quem eu chamava de namorado.
via J.M - email
